Toda vez que conheço um novo aluno me deparo com as mesmas questões:
“Quanto tempo leva para falar inglês?”
“É possível aprender inglês em pouco tempo?”
“E se eu fizer um curso intensivo?”
Ou ainda:
“Entendo bem e consigo ler, mas travo na hora de falar”
Aqui no Brasil existe um conceito errado de que se pode dominar o idioma inglês em pouco tempo, ou que falar outra língua deveria ser algo imediato e automático. As pessoas levam anos na escola para aprender a falar a língua nativa e mesmo assim é bem difícil encontrar alguém que fale corretamente.
“Ah, mas eu só preciso me comunicar”
É outro defeito do ensino brasileiro.
Quando você fala, a linguagem e o vocabulário que você usa te definem na sociedade, querendo ou não, as pessoas nunca falariam numa entrevista de emprego como falam com amigos íntimos. Quando você conhece uma pessoa e quer passar a melhor impressão possível, ou seja, querendo impactar positivamente, você vai adaptar sua comunicação a quem estiver recebendo essa mensagem. Você levou anos para adquirir essa base, essa cultura, esse vocabulário que te define, que te faz ser interessante, engraçado, sério, sensual, profissional.
Realmente acha que vai conseguir fazer isso em outra língua em pouco tempo? Podem tentar te enganar ou até mesmo você se iludir. Segundo estudos da universidade de Cambridge, levando-se em consideração as diferenças culturais, de ambiente, idade, nível de interesse, necessidade e foco, para conseguir se comunicar corretamente uma pessoa precisa em média entre 1000 e 1500 horas de contato com a nova língua.
Não são contadas apenas aquelas horas em que você está na frente do seu(a) professor(a), mas também as horas dedicadas a fazer os exercícios, decorar novos vocabulários, verbos, ouvir uma música e traduzir, assistir um seriado ou filme, tentar falar com seus amigos mesmo que seja brincando.
Além disso, cada pessoa é diferente, cada um tem uma facilidade ou dificuldade no que diz respeito a speaking (conversação), listening (entender o que é falado), reading (leitura e compreensão correta do texto) e writing (escrita), basicamente os itens de avaliação das certificações internacionalmente reconhecidas, como IELTS, TOEFL, TOEIC entre outros. Um bom professor vai identificar isso e focar no que você mais precisa.
O professor pode te ajudar com atalhos, dicas e abrindo os caminhos, mas ninguém vai aprender por você. Então, aprender fazendo “imersão em 21 dias”, “curso intensivo”, ou qualquer outra fórmula mágica em que te vendam o sonho de que é possível aprender sem esforço e dedicação? Pode esquecer, nunca irá evoluir.
Outro ponto importante é a diferença entre quem está aprendendo uma língua pela primeira vez e aqueles que já aprenderam pelo menos um segundo idioma.
Normalmente quem está na segunda, terceira, quarta língua já compreende que existe uma curva de aprendizado e, portanto, não vem com aquela ansiedade dos que estão aprendendo uma nova língua pela primeira vez. Já sabem que não adianta querer traduzir tudo, que precisa mudar o padrão de pensamento que não existe formula 2+2 = 4.
Quando se aprende Inglês, a cabeça está aberta para um novo modo de pensar, o que agiliza muito o processo.
Sobre morar fora, como eu fiz, com certeza ajuda bastante no que diz respeito a vocabulário, gírias, ajuda no seu listening, mas o mais comum é ver pessoas que moram há mais de 10 anos em outro país que continuam falando errado apenas “se comunicando” e cometendo os mesmos erros de brasileiros que não estudaram gramática. Muitas vezes nem sabem que estão falando errado e vão levando a vida assim, com certeza não trabalhando numa posição de destaque.
Mesmo que você more fora, pode ter certeza que precisa aprender a gramática. Sempre digo aos que me pedem só “aulas de conversação”: para mim, seria muito fácil ficar falando uma hora seguida. Mas o que você realmente aprende? Como vai perceber seu próprio erro sem a base da gramática?
E finalmente o sotaque “americano”: aqui no Brasil se vende a ideia de que imitar americanos é sinônimo de falar bem. O que se vê na verdade, são pessoas entortando a língua tentando imitar o sotaque ao invés de pronunciar as palavras corretamente, que é mais importante.
No Inglês Foco ninguém promete que você vai aprender inglês em pouco tempo, mas com certeza terá acompanhamento e método personalizado. Toda semana é feito um planejamento específico para a necessidade de cada aluno, e material desenvolvido sob medida para cada um. O resultado final disso é que nossos alunos acabam falando inglês em menos tempo e com muito mais qualidade.
Quer falar inglês? Estude e tenha contato com a língua todos os dias. Traduza, tente falar sozinho, aprenda uma palavra ao menos por dia. Não espere um milagre, nem que o seu professor “aprenda” por você ou ainda nosso famoso “jeitinho brasileiro”. Nada pode substituir seu esforço pessoal e um bom professor!
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Renato Del Nero
English Teacher e criador do método Inglês Foco
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